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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Jornada de Agroecologia lança campanha de financiamento para realizar 18ª edição

12 de Julho de 2019, 17:00, por Terra Sem Males

A apresentadora de televisão e culinarista Bela Gil é a porta-voz da campanha e encabeça o primeiro vídeo de mobilização

Em seis meses à frente do governo, Jair Bolsonaro liberou 239 novos tipos de agrotóxicos. Os efeitos nocivos à saúde de produtores, consumidores e ao meio ambiente preocupam especialistas e a população em geral. Na contramão do ataque promovido pelo executivo federal, um amplo movimento agroecológico ganha força no Brasil. A Jornada de Agroecologia, que teve a primeira edição realizada no Paraná em 2002, é uma das maiores expressões desse projeto popular de agricultura. De lá para cá, o evento passou por 8 cidade do estado, e vai ocorrer pela segunda vez na capital paranaense este ano. 

A 18ª edição da Jornada será de 29 de agosto a 1º de setembro, em alguns dos pontos mais populares da região central de Curitiba. Jakeline Pivato, integrante da coordenação da Jornada, explica que o objetivo é manter o evento como um amplo espaço de unidade das organizações que estão na resistência no entorno da Agroecologia, seja na produção, na pesquisa, na capacitação, na luta pela terra e na defesa de território. 

Para contribuições feitas a partir da plataforma online Kickante, há sete opções de valores, que variam de R$ 25 a R$ 1 mil. Entre as recompensas para apoiadores estão alimentos agroecológicos e produtos personalizados com a marca da Jornada. Nos próximos dias também serão divulgados pontos físicos para coleta de apoios.  

A meta é conseguir R$ 120 mil de apoio em 40 dias. O valor não corresponde ao montante total necessários para a realização do evento, no entanto será relevante para os custos com transporte de agricultores e agricultoras, infraestrutura e materiais gráficos. 

Programação 

A Praça Santos Andrade será novamente ocupada pela feira de produtos vindos de áreas da reforma agrária e de territórios de povos tradicionais, pelos práticos típicos oferecidos na “Culinária da Terra”, e pelo palco de apresentações culturais e shows.  

O Pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vai receber o “Túnel do Tempo”, uma espécie de museu sobre a história da agricultura e da luta pela terra, construído com a participação de estudantes de escolas públicas. 

Conferências, seminários, rodas de conversas e oficinas vão garantir a formação em temas relacionados à Jornada. A programação completa e mais informações sobre como participar do evento serão divulgadas na próximas semana. 

Como contribuir: 

  1. Pela internet, pelo linkkickante.com.br/campanhas/18a-jornada-agroecologia
  2. Depósito ou transferência (sem recompensas) 

Conta Bancária:
Associação de Cooperação Agrícola e Reforma Agrária do Paraná (ACAP)
Banco Itaú
AG: 3834CC: 25030-4
CNPJ: 02.881.494/0001-96



FES desmente nota de associação empresarial contrária à data-base

11 de Julho de 2019, 14:30, por Terra Sem Males

Entidade representa setor que recebe mais de R$ 10 bilhões em isenção de impostos e distorce dados para tentar jogar população contra os servidores(as) públicos, afirmam servidores

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) divulgou um comunicado em resposta a uma nota onde a Associação Comercial do Paraná (ACP) se posiciona contra a reposição salarial dos(as) servidores(as) públicos estaduais que estão com os rendimentos congelados desde 2016.

Segundo a publicação do FES, a ACP representa setor privilegiado pelo governo estadual, por receber mais de R$ 10 bilhões por ano em isenção de impostos, e “mente com o objetivo de confundir a sociedade paranaense e colocá-la contra os(as) servidores(as) públicos que lutam pela justa recomposição salarial”.

Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES

Confira abaixo a íntegra do texto.

ESCLARECIMENTOS DOS(AS) SERVIDORES(AS) PÚBLICOS À POPULAÇÃO PARANAENSE EM RESPOSTA À CARTA ABERTA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ – ACP

MENTIROSOS! A Associação Comercial do Paraná – ACP – mente com o objetivo de confundir a sociedade paranaense e colocá-la contra os(as) servidores(as) públicos que lutam pela justa recomposição salarial. São quatro anos sem qualquer reposição. Em um ano, essas perdas representam o equivalente a dois meses de trabalho.

Se é para falarmos de salários, porque não falamos das merendeiras que recebem R$ de 1.015,00 de salário mensal. Ou de uma professora que recebe mensalmente R$ 2.872,71, ou até mesmo de um soldado que arrisca sua vida pela segurança de todos(as) e a cada mês obtém de salário R$ 3.600,00. São valores muito abaixo do que é apresentado pela ACP em sua mentirosa nota. E diferentemente do que se apresenta, oficialmente o Estado investe 44,50% da receita líquida com o pagamento dos servidores(as), valores bem abaixo do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal e menores ainda do que é informado pela ACP. Em oito reuniões com o governo demonstramos financeiramente que existem condições para o pagamento dos índices de recomposição solicitados pelos(as) servidores(as) ainda este ano.

No entanto, a nota e a posição da ACP são compreensíveis na medida em que o governo promoverá a renúncia fiscal para as empresas e grandes fazendeiros na ordem de R$ 10,5 bilhões. Isso sim um privilégio! É dinheiro de ICMS e IPVA que poderia retornar em políticas de atendimento da população e no desenvolvimento do Paraná. Não tem moral nenhuma a Associação querer que o governo não conceda o reajuste quando seus/suas associados terão isenção de dezena de bilhões de reais. Isso sim, vergonha!

Quem promove uma “narrativa fantasiosa” e esconde os fatos é a ACP ao distorcer informações. As políticas sociais, dentre elas a recomposição salarial, não são “generosidades do estado”, constituem-se em políticas e serviços públicos que têm por finalidade diminuir as desigualdades e produzir justiça e equidade entre todos(as). É o governo estadual que deve promovê-las, assim como, é direito assegurado ao trabalhador(a) na Constituição Federal obtê-las. E não se trata de bondade. São os impostos, principalmente dos assalariados(as), que garantem a existência destas políticas. Quando esses impostos não são cobrados de quem já muito tem, como é o caso da permissiva política de isenção fiscal, isso acaba afetando diretamente a existência dos serviços públicos e aumenta ainda mais as desigualdades sociais.

Não obstante apresentar uma nota mentirosa, a ACP ainda promove terrorismo ao apontar um futuro sombrio para o Paraná se conceder a justa recomposição salarial. Não é o funcionalismo público privilegiado e muito menos “beneficiário anacrônico” pelo fato de ter políticas mínimas de valorização de carreira. Muito menos ele(a) não é responsável pelo desastre econômico do país. Não é a política salarial dos(as) servidores(as) públicos que produzem a desordem econômica como quer a ACP vender à população. O crescimento da economia ocorre por conta das políticas desastrosas de âmbito nacional e estadual que a Associação apoiou com veemência. Vendeu-se que a reforma trabalhista seria a solução, como hoje vende-se que a reforma da previdência será a solução. Enquanto isso, cresce o número de desempregados(as) e subempregados(as) e a economia mantém-se estagnada. Há um princípio básico econômico que aumentar o poder de compra dos assalariados(as) públicos e privados aquece a economia. São R$ 3,6 bilhões que deixaram de circular na economia pela falta de reajuste do funcionalismo público.

A população paranaense sabe de que lado está a verdade. Porque é ela, a população, que utiliza os serviços públicos. É ela, por exemplo, que vai aos postos de saúde e hospitais buscando curar-se, leva os filhos e filhas nas escolas, é atendida pelos(as) diferentes técnicos quando solicita um alvará ou uma inspeção e recebe o auxílio da polícia, bombeiros, peritos quando de uma emergência. Ela acompanha o descaso com que os sucessivos governos tratam os serviços públicos e seus/suas servidores(as). O sucateamento e precarização das condições de trabalho promovidas sempre tiveram o apoio do empresariado que defende cada vez menos a presença do Estado no atendimento à população. A equação é simples: quanto menor a presença do Estado no oferecimento de serviço público de qualidade, menores serão as condições de atendimento a população e maior será a precarização.

Nossa luta sempre foi e será pela melhoria e pela qualidade dos serviços público – educação, saúde, seguranças entre outros – e demais direitos do povo. Manteremo-nos firmes!

Curitiba, 11 de julho de 2019
Fórum das Entidades Sindicais do Paraná



Föxx Salema: lutando contra a transfobia no Heavy Metal

9 de Julho de 2019, 11:01, por Terra Sem Males

A cantora/musicista Föxx Salema, natural de Bragança Paulista/SP, acaba de fechar parceria com a Wargods Press, dando seguimento à divulgação do álbum “Rebel Hearts”, lançado em maio passado. Autodidata em canto (e em inglês) é uma artista independente há mais de 20 anos e uma das pioneiras como pessoa transgênera no cenário Heavy Metal brasileiro. Sua ênfase está em músicas autorais tendo como objetivo a versatilidade e a qualidade sonora num todo, desde a letra criada junto com a melodia vocal até a criatividade do instrumental.

Segundo a cantora, “estas composições possuem um lirismo baseado em experiências pessoais, tanto sociais quanto políticas e um instrumental criado através da unificação das diferentes influências musicais existentes.”. Em 2013 ela lançou a canção “Constant Fight” em todas as plataformas digitais, pouco depois vindo a buscar mudanças com a formação de uma banda que leva seu nome, entre 2015/2016. Já com a formação da banda Föxx Salema consolidada, shows foram realizados nas cidades de São Paulo e Campinas. Em sua cidade natal realizou um festival que contou com algumas edições.

No Halloween de 2018 ela lançou o single “Mankind” (Raw Version) e este ano o álbum de “Rebel Hearts”, onde além desta e outras canções, está presente a regravação da já citada “Constant Fight”. Residindo desde o ano passado na Grande BH, Föxx Salema segue cantando e conquistando fãs através de sua voz, carisma, musicalidade, profissionalismo e talento. No site FullRock.com, Pedro Hewitt dá sua opinião sobre o disco: “Que fantástico disco de Hard Rock/Heavy Metal, com uma produção fantástica de pessoas competentes e uma arte gráfica assinada pela própria cantora, fazendo jus a polêmica que anda envolvida, mas justa e totalmente válida na atualidade, afinal, estamos em uma democracia, não é verdade?! Aqui tudo é conduzido de forma independente e calculado naquela belíssima praia do Metal 90′, principalmente em Viper, que além de todo brilho das letras, a cozinha dos instrumentos casam perfeitamente com um peso e uma melodia que não força a barra com os vocais.”

Ouça o álbum no Spotify:

Logo após o lançamento do álbum, a musicista sofreu diversos ataques virtuais e foi boicotada por parte da imprensa, recebendo, inclusive, mensagens com teores preconceituosos. Föxx Salema é conhecida por sua luta na causa LGBTQ+ e engajamento de esquerda, lutando contra o preconceito existente até mesmo no Heavy Metal. “Nunca precisei tanto da ajuda da esquerda como agora! Estou sendo boicotada por ser trans, em várias rádios, webrádios, sites jornalísticos e páginas que apoiam a extrema-direita e este governo fascista. Não é justo alguém independente como eu passar por isso só por ser o que sou e por meu posicionamento político.”

Após uma grande repercussão, a situação da cantora chegou até o ex-deputado federal Jean Wyllys, um dos maiores opositores do governo atual. Em um vídeo gravado pelo site português Hedflow, Jean, que é ativista da causa LGBTQ+, demonstrou seu apoio à FÖXX e sugeriu ideias para o combate contra a transfobia.

Recentemente ela consolidou uma formação para shows, abaixo segue o vídeo com os novos integrantes ensaiando/tocando em estúdio pela 1ª vez a música que foi single em 2018, “Mankind”.

Fonte: Wiplash



Candidato a presidente da Argentina visitou Lula

4 de Julho de 2019, 22:16, por Terra Sem Males

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na tarde desta quinta-feira (04), em Curitiba-PR, a visita do candidato a presidente da Argentina Alberto Fernández, que tem a ex-presidenta Cristina Kirchner como vice em sua chapa, e do ex-ministro de relações exteriores Celso Amorim.

Confira abaixo algumas fotos que o repórter fotográfico Joka Madruga fez para a Agência PT.

Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT Foto: Joka Madruga / Agência PT

Clique aqui para ler a matéria no site do PT Nacional.



Trabalhadores da construção civil aprovam proposta de aumento salarial

3 de Julho de 2019, 23:05, por Terra Sem Males

Reunidos em assembleia no início da noite desta quarta-feira (03), os trabalhadores da construção civil de Curitiba e região metropolitana decidiram aceitar a proposta do sindicato patronal (Sinduscon) para a data-base da categoria.

Reajustes variam entre 4,78% e 4,92%, conforme as classes profissionais da categoria. 

O acordo prevê reajustes salariais que variam entre 4,78% e 4,92%, conforme as classes da profissão. Os benefícios de ordem econômica da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), documento que estabelece os salários, direitos e condições laborais do setor, também tiveram recomposição, como é o caso do vale compras mensal, que passou de R$ 412,00 para R$ 432,00, e do café da manhã, revisado de R$ 4,50 para R$ 4,72 (salvo em caso de fornecimento in natura da refeição).

Com a aplicação dos índices, o piso salarial do servente será de R$ 1.383,80 (mês de 30 dias), do meio profissional foi para R$ 1.500,40, do profissional da construção passa para R$ 1.960,20, do contramestre fica em R$ 2.767,60 e do mestre de obras é estabelecido em R$ 3.770,80. Os salários dos trabalhadores que recebem acima dos pisos devem ser reajustados pelo índice de 4,78%.

Os aumentos são retroativos a 1º de junho de 2019, período da data-base da construção civil de Curitiba e região.

A assembleia aconteceu na Sede do Sintracon Curitiba. Para o presidente da entidade, Lauro Grunevald, o acordo celebrado foi positivo. “Vivemos tempos difíceis para os trabalhadores e a conquista de uma proposta que recompõe o poder de compra dos salários da categoria é uma importante vitória”, avalia.



Retratos pela Democracia: Greve dos Servidores do Paraná

3 de Julho de 2019, 12:42, por Terra Sem Males

Na última segunda-feira o Fórum das Entidades Sindicais (FES) reuniu mais de 15 mil servidores nas ruas de Curitiba para pressionar o Governador Ratinho Junior.

O motivo deste protesto é que “o funcionalismo reivindica o pagamento de 4,94%, referente a inflação dos últimos 12 meses, mais negociação dos atrasados. Sem reposição desde 2016, as perdas acumuladas passam de 17%”, segundo a APP-Sindicato.

Confira abaixo os Retratos Pela Democracia feitas pelo repórter fotográfico Joka Madruga, do Terra Sem Males.

Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES Foto: Joka Madruga / TERRA SEM MALES

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Governo do Paraná é pressionado por mais de 15 mil servidores em protesto

1 de Julho de 2019, 17:50, por Terra Sem Males

Mais de 15 mil servidores públicos de diversas categorias participaram do ato unificado em Curitiba-PR, convocado pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES) nesta segunda-feira (01/07).

Os manifestantes reivindicam “que o governo do Estado reabra a mesa de negociação e apresente uma proposta de pagamento da dívida de 17%. Professores, funcionários, policiais e profissionais de outras categorias estão com os rendimentos congelados desde 2016. Há quase quatro anos, especificamente 42 meses o governo não paga a reposição da inflação”, informa a APP-Sindicato por meio de um release.

Confira abaixo algumas fotos do ato feitas pelo repórter fotográfico Joka Madruga, do Terra Sem Males.

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Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Ato dos servidores publicos estaduais do Parana, em Curitiba-PR, nesta quinta-feira (20), que estao em greve por causa de salarios defasados e contra a reforma da previdencia. Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males

Greve dos servidores aumenta adesão e intensifica ações

26 de Junho de 2019, 19:32, por Terra Sem Males

No segundo dia da greve dos servidores públicos do Paraná, 85% de escolas tiveram as atividades paradas parcial ou totalmente. Apesar do governador Ratinho Junior cancelar a reunião que estava marcada para negociar as reivindicações, a mobilização foi mantida e mais categorias aderiram ao movimento.

Em Maringá, docentes e agentes universitários da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se reuniram em assembleia e confirmaram adesão à greve, por tempo indeterminado. 

Em Curitiba, pela manhã os trabalhadores se concentraram em frente ao Palácio Iguaçu. No local aconteceu uma aula pública sobre a reforma da Previdência. Na parte da tarde, um ato foi realizado em frente a Secretaria da Fazenda. 

Nesta quinta-feira (27), a concentração em frente ao Palácio Iguaçu começa às 9h. Em seguida está prevista a realização de ato no departamento da Perícia Médica, localizado no mesmo prédio da ParanaPrevidência. 

Na parte da tarde, em frente ao Palácio Iguaçu, haverá uma aula pública sobre o Projeto de Lei Complementar 4/2019, que congela data-base, promoções e progressões por 20 anos.

O comando de greve também já definiu a realização de um ato estadual na próxima segunda-feira (1º). A mobilização vai reunir em Curitiba servidores das diversas categorias do serviço público, de todas as regiões do estado.

Reivindicação

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de 4,94% referente a inflação dos últimos 12 meses, e a negociação dos atrasados. As perdas acumuladas passam de 17%. De acordo com o economista Cid Cordeiro, do Fórum das Entidades Sindicais (FES), os servidores estão deixando de receber o equivalente a dois meses de salário por ano.

Segundo os estudos orçamentários do FES, com base em relatórios oficiais divulgados pela Secretaria da Fazenda, o governo Ratinho Junior tem condições de atender a reivindicação dos servidores sem qualquer risco para a saúde financeira do estado.

O economista destaca que o gasto com pessoal é o menor dos últimos 10 anos. Em março deste ano, a imprensa oficial do governo do Paraná divulgou que o estado lidera o ranking nacional de saúde financeira. Em 2018, a arrecadação com impostos foi R$ 2,2 bilhões a mais do que o previsto pela Sefa.

Só promessas

Em 2018, Ratinho liderou um grupo de deputados na Assembleia Legislativa do Paraná para exigir da ex-governadora Cida Borghetti o pagamento da reposição salarial, a data-base. Na época, o então deputado publicou em sua rede social uma entrevista, de cerca de quatro minutos que concedeu ao vivo a um canal de TV, onde defendeu a reivindicação dos servidores.

Durante a campanha eleitoral, Ratinho Junior prometeu se reunir com os sindicatos em um dos primeiros atos do seu governo para garantir o pagamento da data-base. Passados seis meses de gestão, Ratinho ainda não se reuniu com os sindicatos.

No início deste ano, em outra promessa, o governo disse que teria uma proposta até o final de abril. Não cumpriu.

O governo só passou a dialogar oficialmente com os trabalhadores depois da manifestação que reuniu mais de 10 mil em Curitiba, no último 29 de abril. Dessa vez a promessa era apresentar uma proposta em até 30 dias.

Foram realizadas oito reuniões entre técnicos e lideranças dos sindicatos para debater a pauta de reivindicações. O prazo acabou e o governo não fez nenhuma proposta, empurrando os servidores para a greve.

Foto: APP-Sindicato



Livro “Outros junhos virão” aponta protestos de 2013 como mudança estrutural na democracia brasileira

25 de Junho de 2019, 12:15, por Terra Sem Males

Publicação de Mário Messagi Junior sobre o mês que não terminou será lançado no dia 27/06, em Curitiba. 

A democracia brasileira tem um antes e um depois dos grandes protestos de junho de 2013. Antes, havia uma democracia de coalizão; depois, emergiu uma democracia radicalizada, com efeitos permanentes, mas sem direção política clara e previsível. Esta é uma das principais conclusões do professor de Comunicação da Universidade Federal do Paraná Mário Messagi Júnior, no livro “Outros junhos virão: protestos organizados em rede e as democracias radicalizadas”, editado pela Kotter, com lançamento marcado para quinta-feira (27/06), no Mímesis Conexões Artísticas, em Curitiba.

O livro é o resultado de uma pesquisa quantitativa realizada com jovens de 15 a 29 anos de Curitiba no segundo semestre de 2013. A amostra tem 576 coletas e foi estratificada segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O questionário levantou diversas questões, algumas muito debatidas durante e depois de 2013, como o caráter ideológico do movimento (esquerda ou direita), o papel das redes sociais e dos meios tradicionais, o perfil dos jovens que foram para as ruas e o que os motivou ou desmotivou para protestar, entre outras.

No livro, Mário Messagi Junior não se limita a descrever os dados, mas busca interpretá-los criticamente, dando sentido a eles. O autor também formula explicações sobre porque e como aconteceu junho de 2013. “Democracias radicalizadas não se caracterizam por um conteúdo específico, por uma direção em si, mas por uma lógica nova de conflito político, mais emocional, mais de gritos e menos de consensos”, diz.

Já é possível comprar o livro no site da Kotter e da Amazon (e-book).

Resultados

Os dados confirmam algumas hipóteses correntes, como a de que houve uma inflexão à direita ao longo dos protestos, mas rejeitam outras, como a de que os jovens que foram para a rua eram de direita. Majoritariamente, o perfil é progressista. Além disso, aqueles que protestaram estavam mais à esquerda que os que ficaram em casa.

A retórica do conflito entre meios tradicionais, como a TV e o rádio, e as redes sociais, sobretudo o Facebook, se mostra parcialmente falsa. O Facebook mostrou grande capacidade na organização dos protestos de junho de 2013, mas perdeu, ainda que por pouco, na narrativa dos acontecimentos, hegemonizada pela televisão. Os dados apontam que os meios tradicionais e as redes operaram juntos entre os dias 13 e 23 de junho, pelo menos, o que coincide justamente com os maiores atos. Ou seja, o gigantismo de junho foi feito pelas redes e pelos meios tradicionais.

A violência mostrou uma capacidade mobilizadora e desmobilizadora. Os ataques da polícia ao protesto em São Paulo, no dia 13, foram um motor das manifestações, mas a violência de manifestantes e da polícia também assustaram e mantiveram alguns jovens em casa, depois das ocorrências.

No total, o questionário continha 33 questões, sendo que sete eram variáveis (sexo, idade, etnia, escolaridade, renda, ocupação e número de manifestações da qual participou).

Procedimentos

O projeto começou a ser elaborado no Prezi, ferramenta on-line colaborativa de apresentação de trabalhos (bit.ly/outrosjunhosvirao). Uma parte do conteúdo que compõe o livro está nessa apresentação, que continua online. A elaboração do questionário foi discutida com duas turmas de alunos de Comunicação, com 18 a 19 anos, majoritariamente. Muitos deles tinham participado das manifestações.

Esta fase permitiu elaborar questões que fossem pertinentes para os próprios jovens e testar, de início, algumas hipóteses, que depois seriam confirmadas ou refutadas pelos dados. Os alunos foram aplicadores, em seus próprios bairros, de tal forma que houve grande dispersão geográfica das coletas.

Para aumentar a confiança dos dados, 20% da coleta foi supervisionada e caso houvesse algum tipo de inconsistência todas as respostas de um determinado aplicador eram colocadas em supervisão. Este trabalho fez com que fossem gerados dados iniciais e, bem posteriormente, uma quantidade de coletas, retidas em supervisão, fosse agregada, se não identificada nenhuma inconsistência.

O autor

Mário Messagi Júnior é jornalista e professor de Comunicação da Universidade Federal do Paraná desde 1998. Mestre em Linguística, pela UFPR, e doutor em Ciências da Comunicação, pela Unisinos, é autor do livro Teoria da Comunicação: Aplicações Contemporâneas.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Outros junhos virão: protestos organizados em rede e as democracias radicalizadas”

27/06, às 19h.

Local: Mímesis Conexões Artísticas (Rua Celestino Junior, 189, São Francisco, Curitiba)

Pré-venda de e-book na Amazonhttps://amzn.to/2RuiwB6 

Pré-venda do livro físico na Kotter:https://kotter.com.br/loja/outros-junhos-virao/



Processo Seletivo 2020 do IFPR abre inscrições nesta segunda (24)

24 de Junho de 2019, 20:06, por Terra Sem Males

Inscrições podem ser feitas té o dia 14 de agosto, pelo site da banca organizadora das provas, a Funtef. Mais de 6,4 mil vagas em cursos técnicos e superiores gratuitos estão disponíveis.

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2020 do Instituto Federal do Paraná (IFPR), que seleciona candidatos aos cursos técnicos e superiores presenciais oferecidos pela instituição.

Para o próximo ano, estão disponíveis 3693 vagas em cursos técnicos e 2724 em cursos superiores.

Os cursos técnicos e superiores presenciais do IFPR são oferecidos em 25 cidades do Paraná: Assis Chateaubriand, Astorga,  Barracão, Campo Largo, Capanema, Cascavel, Colombo, Coronel Vivida, Curitiba, Foz do Iguaçu, Goioerê, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Jaguariaíva, Quedas do Iguaçu, Londrina, Palmas, Paranaguá, Paranavaí, Pinhais, Pitanga, Telêmaco Borba, Umuarama e União da Vitória.

O teste seletivo será aplicado nestas localidades, no dia 20 de outubro e candidato somente poderá realizar a prova na cidade que oferta o curso para o qual efetuou sua inscrição.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de agosto, na página da Fundação de Apoio a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Funtef) (http://concursos.funtefpr.org.br/ifpr2020), banca organizadoras das provas.

Os interessados em solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição devem formalizar o pedido até o dia 31 de julho de 2019. A taxa de inscrição tem um custo de R$ 50.

Para realizar a inscrição, o candidato deve acessar o site da banca organizadora. É imprescindível que o candidato tenha CPF próprio para realizar a inscrição.

Os candidatos que não têm acesso à internet poderão realizar a inscrição nos campi do IFPR. Os campi estarão disponíveis para este atendimento durante todo o período de inscrições, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h.

Inclusão social

Assim como em anos anteriores, o Processo Seletivo do IFPR destina 80% das vagas a inclusão social.

60% do total das vagas ofertadas são reservadas aos candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Fundamental em escolas públicas. Destas, 50% serão destinadas aos candidatos que possuam renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário mínimo nacional per capita (R$ 1.497,00) e 50% serão destinados aos candidatos que possuam renda familiar bruta mensal superior a 1,5 (um vírgula cinco) salário mínimo nacional per capita (R$ 1.497,00), havendo reserva de vagas para candidatos: autodeclarados pretos, pardos e indígenas, com deficiência; autodeclarados pretos, pardos e indígenas; pessoas com deficiência; e demais candidatos. No Anexo II dos editais 17/2019 e 18/2019 é possível conferir um quadro explicativo sobre o sistema de cotas adotado pelo IFPR.

Além das vagas acima descritas, o IFPR ainda destina 10% do total das vagas ofertadas para os candidatos autodeclarados pretos ou pardos; 5% do total das vagas aos candidatos autodeclarados indígenas; e 5% aos candidatos com deficiência;

Os 20% restantes do total de vagas são destinadas à ampla concorrência.  

Cursos Técnicos de Nível Médio

Os cursos técnicos de nível médio são oferecidos nas 25 cidades em que o IFPR está presente. As provas para este nível de formação vão abranger 40 questões objetivas sobre conhecimentos dos anos finais do Ensino Fundamental e uma questão dissertativa de Língua Portuguesa.

Os cursos técnicos de nível médio se subdividem em duas formas de oferta: integrado ao Ensino Médio, destinada aos candidatos que concluíram o nono ano do Ensino Fundamental e desejam cursar o Ensino Médio no IFPR, de forma conjunta a uma formação técnica; e subsequente ao Ensino Médio, destinado aos estudantes que já concluíram este nível de ensino.

Todas as informações sobre o processo de seleção para os cursos técnicos de nível médio podem ser conferidas no edital 18/2019.

Cursos Superiores

Os cursos superiores são oferecidos pelo IFPR em 20 municípios do Paraná. As provas para este nível de formação são compostas por 50 questões objetivas e uma questão dissertativa de Língua Portuguesa.

Os cursos superiores presenciais do IFPR são ofertados nas formas de oferta Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia.

No ato da inscrição, o candidato poderá indicar uma segunda opção de curso, desde que seja ofertado na mesma cidade.

Todas as informações sobre o processo de seleção para os cursos superiores podem ser encontradas no edital 17/2019.

Mais informações

Mais informações podem ser encontradas no site da Funtef, banca organizadora do processo seletivo (http://concursos.funtefpr.org.br/ifpr2020)

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